Burnout: o inimigo silencioso

Será que acontece com você?

Juliana Gianso

4/14/20251 min read

person lying on bed while covering face with pillow and holding eyeglasses
person lying on bed while covering face with pillow and holding eyeglasses

O burnout não começa com um colapso repentino.
Ele chega devagar, quase invisível, disfarçado de força de vontade, dedicação e “apenas mais um esforço”.

No início, é só um cansaço que não passa.
Depois, pequenas falhas de memória, dificuldade de se concentrar, irritabilidade sem motivo.
Você se acostuma a dormir mal, a trabalhar no automático, a engolir sentimentos para “não atrapalhar”.
E quando percebe, já está vivendo no limite, física, mental e emocionalmente.

O burnout é traiçoeiro porque, muitas vezes, o ambiente ao redor aplaude quem está se desgastando.
É o funcionário “incansável”, o líder que “segura tudo”, a pessoa que “dá conta de mais do que deveria”.
Mas o corpo e o cérebro cobram a conta: queda de produtividade, ansiedade, depressão, problemas físicos e até doenças graves.

Identificar os sinais cedo é mais do que prevenção, é um ato de autocuidado e sobrevivência.
Porque ninguém foi feito para viver em estado de alerta constante.
E sim, é possível reverter esse processo, mas o primeiro passo é parar de achar que “é só uma fase” e começar a olhar para si com a importância que merece.

Dados : https://www.who.int/news/item/28-05-2019-burn-out-an-occupational-phenomenon-international-classification-of-diseases